Eclipses

Eclipses são fenômenos astronômicos que ocorrem quando dois astros aparentam estar sobrepostos para um observador. Da Terra, podemos observar a olho nu dois diferentes tipos de eclipses: solares e lunares. Os eclipses lunares ocorrem quando Sol, Terra e Lua estão alinhados de tal modo que a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua, ou seja, quando a Lua passa pela sombra da Terra. Já os eclipses solares ocorrem quando, nesse alinhamento, é a Lua que está entre o Sol e a Terra. Estes podem ser de dois tipos: totais ou anulares. A órbita da Lua ao redor da Terra obedece a uma trajetória elíptica, ou seja, em alguns momentos a Lua está mais próxima da Terra e em outros mais distante, de modo que seu tamanho aparente se modifica para um observador na Terra. Assim, quando a Lua se posiciona em frente ao Sol estando mais afastada da Terra, ela não é capaz de cobrir este astro por completo, de modo que um anel de luz se forma ao seu redor, isto é o que chamamos de eclipse solar anular. Por outro lado, quando a Lua está mais próxima da Terra, ela aparenta ser maior, cobrindo assim o sol por completo, temos neste caso o eclipse solar total. É preciso levar em conta também que a órbita da Lua ao redor da Terra não está no mesmo plano que a órbita da Terra ao redor do Sol. Se não fosse por isso, teríamos eclipses toda vez que a Lua desse meia volta ao redor da Terra, um eclipse solar e outro lunar, entretanto, isto não acontece, pois o alinhamento só ocorre nos momentos em que a Lua está cruzando o plano que contém a órbita da Terra ao redor do Sol. Na construção abaixo, a linha pontilhada azul indica a interseção entre os planos que contém as órbitas da Lua e da Terra e os pontos vermelhos são os pontos de interseção da órbita da Lua com esta linha, ou seja, indicam os pontos nos quais a Lua encontra-se no plano da órbita da terrestre. Queremos ressaltar que, no applet, por questões didáticas, as escalas não são respeitadas. Assim, as proporções das dimensões dos astros, bem como das suas órbitas, não respeitam a realidade. Também a inclinação entre os planos que contém as órbitas da Terra e da Lua, que é de aproximadamente 5°, aparecem exageradas na construção, assim como a excentricidade da órbita lunar.