Comentários
Antes de entregar o problema para os alunos, o professor pode trabalhar com a turma a ideia de paradoxo e apresentar sobre Zenão de Eleia que elaborou alguns paradoxos que ficaram sem resposta por um longo período na História da Matemática. Por exemplo, pode apresentar o paradoxo da Dicotomia e de Aquiles e a Tartaruga, pois esses se assemelham ao problema em questão. O paradoxo da Dicotomia diz que: Antes que um objeto possa percorrer uma distância dada, deve percorrer a primeira metade dessa distância; mas antes disto, deve percorrer o primeiro quarto; e antes disso, o primeiro oitavo e assim por diante, através de uma infinidade de subdivisões. O corredor que quer pôr-se em movimento precisa fazer infinitos contatos num tempo finito; mas é impossível exaurir uma coleção infinita, logo é impossível iniciar o movimento. (BOYER, 1974, p. 55). E o paradoxo de Aquiles e a Tartaruga: Aquiles aposta uma corrida com uma tartaruga que sai com vantagem e é argumentado que Aquiles por mais depressa que corra, não pode alcançar a tartaruga, por mais devagar que ela caminhe. Pois, quando Aquiles chegar a posição inicial da tartaruga, ela já terá avançado um pouco; e quando Aquiles cobrir essa distância, a tartaruga terá avançado um pouco mais. E o processo continua indefinidamente, com o resultado que Aquiles nunca pode alcançar a lenta tartaruga. (BOYER, 1974, p. 55). Também pode ser passado um vídeo que exemplifica o paradoxo de Aquiles e a Tartaruga, disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=0NOHEY2ZJCg>. Essa proposta de apresentação também encontra-se em slides no arquivo disponibilizado nessa página. Durante a realização do problema, o professor deve caminhar entre os grupos observando seu trabalho e se necessário pode fazer intervenções.